A noite de 15 de agosto de 2016 foi eternizada no calendario brasileiro de um lado a disputa no salto com vara e do outro lado o volei masculino precisando da vitoria para seguir em busca de medalha.
Volei
França. Maracanãzinho. Jogo decisivo. A cena remetia a uma situação doída, vivida há um ano. Aquela derrota logo no primeiro confronto da fase final da Liga Mundial custou a eliminação prematura do Brasil. E virou um marco para o grupo. A lição aprendida não foi esquecida. Baixar a guarda e a energia contra Ngapeth & Cia. nunca, jamais, em tempo algum. E foi o que a seleção fez na noite desta segunda-feira. Entrou em quadra sob forte pressão, tendo que derrubar aquele gigante jovem e abusado para se manter viva no torneio olímpico. Foi para cima, escolheu os golpes certos e levou os campeões europeus à lona: 3 sets a 1, parciais de 25/22, 22/25, 25/20 e 25/23.
Salto com vara
A voz tranquila podia até disfarçar à primeira vista, mas Thiago Braz travava uma guerra constante contra sua mente. Bem antes desta noite, o medo de fracassar vinha sendo a maior armadilha, na qual ele caiu algumas vezes. Mas quis o destino que a confiança viesse no momento e no local certos, justo diante da maior pressão de toda sua vida. Aquele menino inseguro, abandonado na infância pela mãe, acabou acolhido de forma calorosa pela torcida do Engenhão. Foi mágico ver o jovem de Marília superando o sarrafo como se estivesse respondendo a quem duvidou. Enterrou todos os fantasmas e se reinventou saltando impressionantes 6,03m para levar a medalha de ouro, com direito a novo recorde olímpico.
Sofrência
Ao francês Renaud Lavillenie s[o lhe restou acusar o golpe após ter sido derrotado por Thiago Braz na final olímpica do salto com vara masculino. Irritado com as vaias da torcida presente no Engenhão quando a disputa pelo ouro ficou entre ele e o brasileiro, o francês reclamou da falta de fair play, fez sinal de negativo com a mão e disparou críticas fazendo uma comparação histórica pesada e extremamente infeliz.
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