Nos próximos dias, novos laudos deverão ficar prontos e auxiliar na conclusão do inquérito.
SÃO LUÍS – A Polícia confirmou, por meio de laudo técnico, que o sêmen encontrado na casa da menina Alanna Ludmilla pertence ao ex-padrasto Robert Serejo, assassino confesso da criança.
Os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) trabalham agora para novos resultados. No trabalho desenvolvido pela análise forense, cerca de 50 amostras de material genético coletadas na casa do assassino e nos corpos dele e da vítima estão sendo processados para mais desdobramentos sobre o caso.
Os laudos dos exames cadavérico e do local do crime deverão ficar prontos até o fim desta semana.
O superintendente da Polícia Técnica, Miguel Alves, explica que os novos dados poderão elucidar a cronologia do crime e detalhes que podem ter sido omitidos pelo acusado. “Os laudos ajudarão a desvendar como o crime aconteceu de fato e comprovar, ou não, a presença do assassino na cena do crime”, explica.
RELEMBRE O CASO
Alanna Ludmilla, de 10 anos, havia sido dada como desaparecida no dia 1º de novembro, no Maiobão, em São Luís, depois que a mãe da criança, Jaciene Pereira, deixou Alanna sozinha para se deslocar a uma entrevista de emprego.
Ao chegar em casa, a mãe não encontrou a filha e iniciou as buscas com auxílio da polícia e a ajuda de vizinhos. Dias mais tarde, a criança foi encontrada morta no quintal de casa, enterrada em uma cova rasa com entulhos. O ex-padastro da menina – o ex-namorado da mãe, Robert Serejo, – se tornou o principal suspeito depois de fugir após prestar depoimento à polícia. Ele foi encontrado por agentes da Polícia Militar enquanto tentava fugir de São Luís com destino à Chapadinha.
Inicialmente, Robert negou a autoria do crime, mas horas depois de ser capturado, confessou o assassinato no Comando Geral da PM, localizado no Calhau. De acordo com o assassino, ele agiu sozinho, sem a ajuda de terceiros.
Fonte: www.ma10.com.br
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